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Desfile das Campeãs no Rio deve atrair mais de 70 mil pessoas neste sábado

Depois de celebrar a conquista inédita do Grupo Especial no Carnaval carioca, a Grande Rio retorna à Marquês de Sapucaí como a atração principal do Desfile das Campeãs neste sábado (30). A escola de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, será acompanhada pelas melhores colocadas deste ano: Beija-Flor (vice-campeã), Viradouro (3º lugar), Unidos de Vila Isabel (4º lugar), Portela (5º lugar) e Salgueiro (6º lugar).

Neste primeiro fim de semana sem a exigência do passaporte da vacina contra a Covid-19 no Rio de Janeiro, o desfile será um dos cem eventos programados, que agora não têm mais a obrigatoriedade. A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) informou que até a noite desta sexta-feira (29), 93% dos ingressos já haviam sido vendidos.

O presidente da Liesa, Perlingeiro, destacou o sucesso do Carnaval, tanto em termos de público quanto de qualidade de espetáculo e organização. Após quatro adiamentos, o evento foi realizado com êxito.

A Grande Rio traz novamente para a Marquês de Sapucaí o enredo “Fala Majeté! Sete chaves de Exu”, que explora o orixá Exu e seu poder de transformação e abertura de caminhos. O samba é inspirado em falas do documentário “Estamira” e em frases dos escritores Conceição Evaristo, Luiz Rufino e Luiz Antonio Simas.

Em um Carnaval enfatizando a cultura afro, a vice-campeã Beija-Flor apresenta “Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor”, homenageando a contribuição intelectual negra para a construção do Brasil, com destaque especial para o compositor Cabana.

A Viradouro, campeã de 2020, com “Não há tristeza que possa suportar tanta alegria”, relembra a festa de 1919 após a epidemia de gripe espanhola, estabelecendo um paralelo com a atual pandemia de Covid-19.

A Vila Isabel presta homenagem a Martinho da Vila e à sua própria história com “Canta, canta, minha gente! A Vila é de Martinho”, explorando as várias fases do sambista brasileiro.

A Portela aborda “Igi osé baobá”, destacando a árvore da vida, o baobá, como símbolo da conexão com a herança dos antepassados negros e sua importância na criação do Carnaval.

Fechando a aula sobre cultura brasileira na Sapucaí, o Salgueiro traz o enredo “Resistência”, mostrando pontos do Rio de Janeiro que exaltam a herança negra e ressaltando que ser negro no Rio hoje é resistir e lutar por respeito. As escolas de samba se apresentam a partir das 21h30, do sexto para o primeiro lugar.

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